28 setembro 2009

Nossa Estratégia Nacional de Defesa

O planejamento da Estratégia Nacional de Defesa elaborado para o ano de 2009 e seguintes, já dava o tom dos investimentos necessários para aplicação na Marinha, Exército e Aeronáutica.
Sua formulação se deu pelo Comitê Ministerial presidido pelo Ministro de Estado da Defesa, coordenado pelo Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos e integrado pelos Ministros do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Fazenda e da Ciência e Tecnologia, assistidos pelos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
A interferência política nos planos estratégicos é compreensível e perfeitamente cabível quando na fase de formulação de um cenário amplo, envolvendo assuntos político e sociais, estratégico militares, mas principalmente de caráter soberano, no que concerne a segurança nacional e aos seus interesses, como é o caso do Comitê Ministerial.
O recente episódio da Licitação de compra dos Caças é exemplar, pois que na formulação da Estratégia, a conjuntura política pode e deve ser considerada, inclusive quanto as relações multilaterais internacionais, mas convenhamos, a interferência política num certame licitatório em andamento, em que se qualifica e avalia além dos padrões técnicos envolvendo transferência de tecnologia, reposição de peças e armamentos, custo benefício, amplitude e abrangência das aeronaves à adquirir quanto a sua capacidade e longevidade, faz-se necessário lembrar e sempre: Deixem os profissionais tratarem disso.

Isso vale para qualquer área, militar ou civil e em especial das que tratam do dinheiro público, principalmente quando em questão tratamos de valores monetários altíssimos e de uma análise técnica de alto grau de complexidade que ninguém atrás das escrivaninhas do Planalto está apto a contribuir.
Clique aqui em ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA e leia o documento de 64 páginas a disposição da sociedade no Site do Exército Brasileiro, em que detalhadamente é explicada a formulação e aplicabilidade da Estratégia de Defesa Brasileira pelas Forças Armadas.
Vale a pena ler atentamente em especial os tópicos:
*A Marinha do Brasil: a hierarquia dos objetivos estratégicos e táticos. Página 12
*O Exército Brasileiro: os imperativos de flexibilidade e de elasticidade. Página 15
*A Força Aérea Brasileira: vigilância orientadora, superioridade aérea, combate focado, combate aeroestratégico. Página 20

E mais:
Ciência e Tecnologia
Recursos Humanos
Mobilização
Logística
Indústria de Material de Defesa
Comando e Controle
Inteligência de Defesa
Operações de Paz
Infra-Estrutura
Garantia da Lei e da Ordem
Estabilidade Regional
Inserção Internacional
Segurança Nacional

Um abraço a todos.

24 setembro 2009

PEC 300 - DEMOCRATAS EM AÇÃO PELA FAMÍLIA MILITAR

Marquinho acompanha a tramitação em Brasília
O deputado Marquinho Lang (Democratas) participou da reunião ordinária da Comissão Especial que discute a PEC 300. Esta é a 3ª reunião da comissão presidida pelo deputado federal José Otávio (PP) e relatada pelo deputado federal Major Fábio (DEM/PB). O evento aconteceu nesta terça-feira, dia 22, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Na reunião foi decidido que a Comissão Especial da PEC estará reunida no dia 29 para ouvir representantes de entidades ligadas a segurança, especialmente das Polícias Militares, de vários Estados do País. Lang acompanhará está reunião em Brasília.
Reunião com relator da PEC 300
Aconteceu no gabinete parlamentar do relator da PEC 300, deputado federal Major Fábio, uma reunião com o deputado estadual Marquinho Lang para discutir esta Proposta de Emenda da Constituição que visa estabelecer a remuneração dos Policiais Militares dos estados nunca inferior à da Polícia Militar do Distrito Federal.
Marquinho Lang destacou ao seu colega de partido Major Fábio, que uma de suas bandeiras parlamentares é a luta pelo servidores da área da segurança e nesse caso mais diretamente os Policiais Militares. Sugeriu que no relatório indique de quem será a responsabilidade de custear a remuneração dos Policiais Militares e também o prazo para a PEC ser aplicada pelos governos, pois a previsão constitucional estabelecida pela mesma.
O deputado Major Fábio disse ao deputado Marquinho que acredita que a PEC 300 chegará a algum lugar. “Se depender de mim a PEC já passa hoje. Devemos definir prazos para os governos colocarem na prática. Brasília é parâmetro, não é vínculo. Os governos tem dinheiro, basta colocar a segurança pública como prioridade”, destacou Major Fábio.
Marquinho acredita na viabilidade da PEC 300 pois os Juizes e até mesmo os deputados têm os seus salários vinculados proporcionalmente aos dos seus pares a nível federal, por isso nada mais justo e certo que as Polícias Militares dos Estados terem a Polícia Militar do Distrito Federal como parâmetro. O Deputado Marquinho assentiu com seu colega Major Fábio, no entendimento que a PEC 300 em si mesmo é muito seca devendo ela constar alguns dispositivos que garantam viabilidade dos recursos para o pagamentos dos policiais e a sua aplicabilidade. O deputado Marquinho Lang ressalta que o artigo 144 da Constituição Federal dispõe que a segurança pública é “dever do Estado”, estando este por isso mesmo obrigado manter a incolumidade das pessoas e seus respectivos patrimônios. E nesse viés não existe segurança pública eficaz sem uma polícia bem remunerada. Segundo o Deputado Marquinho Lang, esse é o primeiro e mais importante critério para a existência de uma polícia eficiente no combate à violência e à criminalidade. As polícias mais modernas e eficientes do mundo garantem uma boa e adequada remuneração aos seus policiais. A PEC 300 está dentro de uma política de segurança pública moderna e capaz de dar as melhores repostas às demandas por segurança da sociedade, desde que aplicada pelos governos estaduais. Segurança pública deve ser prioridade, mas para tanto devemos ter policiais bem remunerados, concluiu o deputado Marquinho Lang.
Fonte: Felipe Diehl

23 setembro 2009

O Cabeça do Foro de São Paulo

Essa mãozinha tem dono.

Não é apenas pelos últimos acontecimentos que escrevo, mas também para destacar uma trajetória que há anos vem sendo construída para destruir.
Citei recentemente pelo Twitter as intenções do Foro de São Paulo. O mais impressionante é que alguns, e dentre estes algumas personalidades, dizem que o Foro não existe.
É dose.
Neo-comunistas de carteirinha estão empertigados pelos cantos tramando as maiores sem-vergonhices e crimes para tomar o poder, o controle, de tudo.
O recente artigo publicado em The Economist, cujo título é Do lado de quem o Brasil está?, a conceituada revista diz que "é hora de o presidente Lula da Silva defender a democracia em vez de abraçar os autocratas". Em boa hora alguém se faz a pergunta crucial, para desvelar de fato quem é e o que pretende o presidente brasileiro.
Bem, em primeiro lugar Lula não tirou da miséria 13 milhões de pessoas, senão que fez reféns de esmolas que ele chama de "bolsas" (de vários tipos) e que na verdade são simples e claramente compra de votos.
Do mesmo modo com relação à democracia e "moderação" de Lula.
Desde que tomou posse em 2003, Lula não fez outra coisa que oferecer seu apoio a ditadores e a dilapidar a economia brasileira com governos da região, porém, claro, somente com os pertencentes ao Foro de São Paulo ou republiquetas africanas onde ele afirma que os brasileiros têm "dívidas históricas". O cocalero presidente boliviano pôs os tanques nas refinarias da Petrobras e Lula não disse nada, ao contrário, ainda deu razão a Morales. Quanto ao Paraguai então, vamos aguardar os reajustes nas contas de energia elétrica.
Foi à Venezuela e fez campanha para Chávez, com o descaramento de dizer aos venezuelanos que Chávez é o melhor presidente que a Venezuela já teve em mais de cem anos e que "nunca antes na história desse país se respirou tanta democracia", apesar de conhecer a perseguição aos opositores, aos jornalistas, aos estudantes e meios de comunicação.
No caso da morte de Raúl Reyes Lula se colocou contra a Colômbia, pois seu camarada do Foro de São Paulo foi abatido pelas Forças de Uribe. Não lhe importou nem um pouco se Correa atentava contra a Colômbia mantendo um terrorista em território equatoriano. Nem uma mísera palavra de condenação a Correa, senão apoio incondicional pela "agressão" à soberania do Equador por parte de Uribe. Do mesmo modo com Honduras, Lula - junto ao Foro de São Paulo, a OEA, a ALBA e todos os comunistas do mundo - insiste em condenar o "golpe de Estado", inclusive recebeu o ditador de meia tigela Zelaya, com honras de chefe de Estado, como se os brasileiros apoiassem esse ex presidente foragido e agora abriga o Golpista na Embaixada Brasileira.
Enquanto recebe Uribe e diz que "a Colômbia é soberana para fazer em seu país aquilo que melhor lhes convenha", com relação aos acordos recém feitos com os Estado Unidos, pelas suas costas - e mais uma vez estabelecido no recente encontro do Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo - exige explicações acerca da presença norte-americana nas bases militares da Colômbia.

O The Economist termina sua nota dizendo que Lula deve "envergonhar Chávez traçando uma linha clara, pública e a favor da democracia", porém isso não é possível por dois motivos: primeiro, porque Lula e Chávez são as duas caras da mesma moeda. Entretanto, como Lula é o Cabeça do Foro de São Paulo não pode ser tão intransigente e se expor como Chávez, senão que necessita "parecer" moderado, conciliador e que joga bem em todas as frentes - sobretudo com o solcialista Obama -, para poder continuar dirigindo e implantando o comunismo no continente sem que ninguém perceba. E segundo, porque ele não pode ser ao mesmo tempo comunista e democrata, e não vai largar mão de seu projeto comunista continental, pactuado com o zumbi Fidel Castro há 19 anos. Não agora, que seu sonho já é realidade, com quinze presidentes eleitos pelo Foro de São Paulo.
O que eles querem é Poder.
Um abraço a todos.

14 setembro 2009

Feijó: Um Filiado - Parte II

Um Filiado, Presidente do DEM RS Dep. Federal Onyx Lorenzoni, Moacir Volpato, Heitor Catarino e Moares Pereira.
Cabe neste momento uma reflexão:
O que resta aos homens de bem e que dispõe da capacidade e habilidade de empreender, prosperar e principalmente contribuir para a sociedade em que vive ?
Há sem dúvida, dezenas de respostas.
A que escolho é: Fazer. E ainda fazer mais e melhor.
Escolho por opção a mais óbvia das respostas, dentre outras tantas que com certeza cometerei a ousadia de em outro momento, dissertar.
O Fazer é mais do que um verbo. Implícita está em sua etimologia à ação através do trabalho.
Estar dentre aqueles que fazem, pura e simplesmente por que têm em sua convicção, valores e principalmente em sua moral, o compromisso de realizar, de organizar, gerir, de conduzir e de apresentar resultados diante de tantas demandas de uma sociedade cada vez mais cética, mas que pela necessidade precisa e carece de homens e mulheres, munidos dos mais nobres valores e que frente aos desafios mantém sua determinação de trabalhar; estar enfim dentre estes é também manter viva a possibilidade de Fazer. E ainda fazer mais e melhor.
Sabe-se que algumas vezes as pessoas cometem erros. Natural.
Mas errar e ainda não permitir que aqueles que possuem as condições necessárias para ajudar não o façam e assim não contribuam com o seu melhor para a sociedade, deixa então a seara da inocente ignorância para ingressar no círculo dos mal-intencionados e fracassados num território homizio reservado aos de pouca valia.
O percurso foi traçado. O caminho sendo percorrido. Os resultados todos veremos.
Até mais.

Feijó: Um Filiado - Parte I

Heitor Catarino, Moacir Volpato, Moares Pereira e Um Filiado.

Foi neste Domingo à noite, dia 13 de Setembro o lançamento da pré-candidatura à Governador do RS, do Ex-Prefeito de Lagoa Vermelha e também empresário Moacir Volpato.
Figura de destaque na Região e um dos maiores Empresários de nosso Estado, Volpato reúne todas as qualificações necessárias para assumir o Governo gaúcho para promover e realizar um Plano de Governo Democrata.
Ao lado dos amigos Heitor Catarino e Paulo Moraes, firmamos o compromisso de empenharmo-nos acima de nossos limites em mais essa campanha, agora ao lado de outro grande nome que honrará os princípios Democratas e orgulhará o Estado do Rio Grande do Sul.
Mas isto amigos é apenas a primeira parte.
Até mais.

02 setembro 2009

Capitalismo vs. Socialismo ou Capitalismo Social

" Ideal Democrata é ir ao encontro do equilibrio social pelo bem e proteção do cidadão" Roberto Feijó - 2009

Não há como negar o eterno dilema das teorias outrora “modernas” sobre o desenvolvimento socioeconômico de um país. De um lado, o capitalismo de Adam Smith com suas teorias sobre Decisões Racionais, e do outro lado, o socialismo de Karl Marx com suas teorias sobre Conflito de Classe. Aliás, muitos morreram lutando e acreditando fielmente em uma dessas correntes como doutrina quase religiosa. Chegamos ao Século XXI e o que vemos na realidade, é que nenhuma das duas doutrinas isoladamente conseguiu trazer plena harmonia aos povos.
A resposta para um desenvolvimento mais pleno dos países parece estar na harmonização das duas teorias e no fortalecimento do conceito de Capitalismo Social. Quando o banqueiro de Bangladesh, Muhammad Yunus, ganhou o prêmio Nobel da Paz de 2006, com suas linhas de financiamento para a baixa renda, o mundo pôde conhecer um pouco mais sobre os benefícios de sistemas capitalistas que incorporam segmentos populacionais mais vulneráveis. O Banco Mundial trabalha para a erradicação da pobreza no mundo para garantir a geração de riqueza econômica para os países. Tenho certeza de que o Banco Mundial não virou uma entidade socialista, muito pelo contrário, pois seus propósitos de livre mercado continuam intactos. Porém, não há como fortalecer sistemas políticos e econômicos sem a inserção de segmentos menos abastados no sistema econômico. Uma outra teoria que se encaixa bem na nova corrente de Capitalismo Social é o próprio Marketing Social. Compreendendo as dinâmicas sociais; o preço para a adoção de novos conhecimentos, atitudes e práticas (CAPs); e a melhor distribuição desses CAPs para segmentos da população mais vulneráveis, não há como negar que as teorias de Marketing Social podem ser utilizadas como uma excelente ferramenta de inserção social, garantindo, ao mesmo tempo, a correta gestão dos programas sociais e a geração de riqueza econômica.
Outros termos e conceitos como Responsabilidade Social Empresarial (RSE), Desenvolvimento Sustentável e Investimento Social Privado (ISP), também se encaixam perfeitamente nessa fusão das teorias econômicas clássicas. No caso da RSE, demonstra-se que não há como as empresas privadas progredirem, sem definir estratégias claras em seus planos de negócios sobre a utilização de práticas e interfaces éticas com seus principais stakeholders, em relação ao desenvolvimento humano. Empresas que apenas reforçam a lógica de que o social é problema do governo e o lucro é seu único objetivo, já viram claramente que seus negócios estão fadados ao fracasso quando crises financeiras ocorrem em nível global. Para o desenvolvimento sustentável e ambiental, todos os setores estão sentindo o impacto da falta de compromisso ambiental. O aumento na incidência de doenças respiratórias, a mudança do clima e a falta de água e de outros recursos básicos já são realidade em todos os países do globo. Ou seja, não há mais como fortalecer as relações de mercado e de consumo, sem uma sustentável fonte de geração de riquezas que enfatizem o uso de recursos renováveis.
Finalmente, investimentos sociais privados de empresas, em comunidades com diversas necessidades sociais, se fazem necessários para garantir a força de trabalho e o consumo de gerações futuras. Mesmo levando em consideração que pouquíssimas iniciativas que se intitulam ISP conseguem comprovar sua capacidade de geração de riquezas econômicas e redução das diferenças sociais, o ISP é hoje uma realidade do capitalismo do novo século.
Há outros diversos conceitos e teorias que podem fortalecer ainda mais essa lógica de fusão das clássicas teorias econômicas, como Capital Social, economia solidária, etc. O domínio dessa nova linguagem está se tornando essencial tanto para aqueles que querem trabalhar na iniciativa privada, como aqueles que desejam fortalecer as políticas e bens públicos.
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