24 agosto 2009

Parasitas

Bem sabe os amigos que neste meu espaço raramente comento sobre política. A última vez, pelo que lembro, foi nas eleições presidenciais. Faço isto, porque tratar somente de política é pedante. Existe sempre o momento apropriado para tratar destes assuntos.
Creio que o momento é agora.
Desculpem-me os homens e mulheres de bem, mas precisamos falar sobre: Parasitas.
Parasitas são organismos que vivem em associação com outros aos quais retiram os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, em um processo conhecido por parasitismo.
O efeito de um parasita no hospedeiro pode ser mínimo, sem lhe afetar as funções vitais, ou até causar a sua morte, como é o caso de muitos vírus e bactérias patogênicas. Neste caso extremo, o parasita normalmente morre com o seu hospedeiro, mas em muitos casos, o parasita pode ter-se reproduzido e disseminado os seus descendentes, que podem ter infestado outros hospedeiros, perpetuando assim a espécie.
A reflexão e análise que faço neste momento se faz necessária, pois há cura para eliminar organismos parasitários de um corpo sadio.
Pra quem ainda não sabe, vou revelar algo que já não é mais segredo desde Platão: Os parasitas encontram na Política, o melhor meio-ambiente ou habitat para se alimentar e reproduzir.
Mas no caso da política, eles não buscam matar o hospedeiro. O que buscam é escravizá-lo e ainda, criar outros parasitas para que juntos possam conquistar ainda mais, vantagens.
Recentemente foi necessário que um grupo de agentes biológicos -munidos do mais alto grau de invulnerabilidade e anticorpos suficientes para enfrentar até mesmo os parasitas de maior calibre- reagisse para preservação de um Organismo criado com as mais puras virtudes, e que até determinado momento vinha de “sangue doce”.
Humm! Prato perfeito para parasitas.
Ainda bem que existe cura quando tratado no começo da infestação. Os remédios: Ética, Honestidade e clareza de propósitos.
Esperamos que aqueles que ainda não se convenceram, de que a contaminação se deu paulatinamente, através de argumentos vazios, revestidos de singelas manifestações de apreço e amizade, utilizando-se do expediente; de ressaltar princípios como o da Democracia, da ajuda mútua, do entendimento e da mansidão, que levaram-nos a acreditar que tínhamos alguma coisa, quando na verdade não tínhamos nada; que estes que infelizmente permanecem na ignorância por opção, atentem mais para os fatos do que para as palavras infectas.
Nesta minha trajetória pessoal e profissional, além de tomar como ídolos homens como Santo Agostinho e São Tomaz de Aquino, deixo para reflexão a frase gravada na base de sua estátua em Porto Alegre, de um grande homem chamado Manuel Luís Osório, o Marechal Osório, que conquistou fronteiras pelos Brasileiros, pisando firme em solo inimigo, antes mesmo de qualquer soldado, pois se não era homem culto e das letras, era homem de ação e de luta, e que fez com que outros o seguissem pelo exemplo:
"É fácil a missão de comandar homens livres, basta mostrar-lhes o caminho do dever” (Marechal Manuel luís Osório, 1808-1879).
Um abraço a todos.