24 maio 2007

Is it Perdigão ?

Com uma palestra feijão com arroz, o Diretor Presidente das empresas Perdigão, Sr. Nildemar Secches, prestigiou o Happy Hour Agas com o tema: Sustentabilidade e Governança Corporativa, os desafios das empresas no início do século XXI.
Inicialmente, expôs os significativos resultados das empresas desde o início de sua gestão em 1995, expondo que um investidor que tenha aplicado R$ 100,00 em ações do grupo em 1994, tem hoje o equivalente a R$ 5.447,00, com uma taxa de crescimento médio de 13% ao ano, e um salto de 12.000 para 48.000 funcionários em todo o país.
A Perdigão também anuncia a compra da holandesa Plusfood por R$ 78 milhões. O valor não faz parte dos R$ 125 milhões apartados pelo grupo para investir este ano.
Além disso, anunciou investimentos na recente planta industrial recém adquirida da Sinos dos Alpes (Senfter / Languiru), empresa da qual tive o prazer de prestar consultoria e trabalhar principalmente com o CEO Rocco Vincenzo Bianco, Italiano que morou por dois anos na região de Bom Retiro do Sul e que tinha justamente a missão de preparar o terreno para o aporte de futuros investimentos, idéia que a época desagradou cooperativas locais e a própria languiru.
No cenário de Governança Corporativa, Seccher sentiu-se mais a vontade para falar do cuidado que tem para com seus acionistas, bem como, afastar qualquer hipótese de venda do grupo, como foi cogitado na imprensa nacional no ano passado, quando da manifestação de opção de compra pela Sadia S/A.
Seccher informou que: “- Só um louco poderia disser tal bobagem!”, salientando que qualquer compra de ações ordinárias da perdigão acima de 1% do controle individual, é protegida por um mecanismo de multa rescisória de negociação, com ágio de 35% no valor original negociado.
Sem dúvida tanto a Perdigão,como outras companhias empresariais sediadas no estado têm como alvo os núcleos de abate e negociação da Avipal, fator estratégico para catapultar negócios de exportação para os próximos 15 anos.
Arrivederci !

18 maio 2007

Tergiversar

Retornando desta longa temporada sem comentários, e é claro que, por um motivo muito, muito relevante; enfim retorno. Vamos em frente e mãos a obra.
Dos acontecimentos deste último semestre, o mais significativo foi o de ter conhecido uma grande empresa atacadista gaúcha com sede em Gravataí.
Não é nenhum segredo para os meus amigos minha predileção pelas atividades de comércio, principalmente do canal atacadista, por suas particularidades e pela flexibilidade com a qual se adapta as condições mercadológicas, até mesmo as mais extremas.
Acredito que o maior problema, comum aos empreendedores e empresários, principalmente no Brasil, é a imprevisibilidade. E falo da imprevisibilidade manifestada das mais diferentes formas; seja econômica, política, ambiental, enfim, que interfiram direta ou indiretamente nas organizações empresariais.
Esta empresa em especial, possui particularidades incomuns desde a sua fundação, pode ser mais uma história vencedora como tantas outras, mas com personagens ímpares que fazem com que esta tenha obtido um diferencial competitivo que a conduz a um futuro promissor e vencedor, mesmo na adversidade.
Expressivos investimentos em instalações, equipamentos e ferramentas, complementam uma infra-estrutura de software, hardware e peopleware necessários a um empreendimento alicerçado a princípios e valores que somente uma liderança forte poderia assegurar, ou como diz um célebre empresário com suas infindáveis metáforas, “- Roberto, são os olhos do dono que engordam a boiada”.
Na área Comercial, uma política de premiações, mesmo que ampla, mas justa, conduz uma equipe heterogênea com muito mais virtudes do que vícios, o que me leva a dizer que é uma das mais eficientes, motivadas e competentes que conheci. Claro que uma política de treinamentos assídua e uma interação maior com uma visão mais humanista, eleva o grau de eficiência criando um ciclo virtuoso que estende-se até os clientes, mas este talvez, seja o próximo passo.
Nos próximos posts, abordarei alguns cases e detalhes deste mercado, em meio a outros tantos posts que publicarei com minhas divagações sobre fatos atuais.
Dos pensamentos que povoam minha mente, haver tergiversado do futuro não foi a melhor escolha.

Um abraço a todos, em especial ao Delazari, Hilzendeger, Cardoso e Rufino.

16 maio 2007

Loucuras de todos nós

Bem, depois de um longo período sem postagens, resolvi... voltar.

E nada melhor do que indicar um filme bem legal, que embora não seja nenhum lançamento, cai bem até mesmo pra ver novamente.

Pois é, AS LOUCURAS DE DICK & JANE, com Jim Carrey & Téa Leoni é pura comédia corporativa com requintes de crueldade verídica para os protagonistas e também aos que assistem, que viveram ou ainda viverão momentos como estes com situações nem um pouco hilariantes, imperdível.

Dick e Jane estão apaixonados e vivendo o sonho americano, até o dia em que este se torna o pesadelo americano.Quando a empresa para a qual Dick trabalha se vê envolvida em um escândalo do tipo Enron e ele é confrontado com a perspectiva de perder tudo.
O longa-metragem retrata as aventuras de um casal falido que planeja uma série de assaltos e trambiques desastrosos em Los Angeles. Isso porque a dupla se vê sem dinheiro da noite para o dia, depois que o marido perde o emprego, o posto de vice-presidente numa empresa multinacional.

Título Original: Fun with Dick and Jane
Tempo: 90 minutos
Cor: - EstColorido
Ano de Lançamento: 2005 - USA.
Recomendação: 14 anos

Divirtam-se.