25 setembro 2006

O advogado do Diabo.

Por Jessica Feijó
Todo advogado tem seu momento de luxúria, egoísta; um momento maligno.
Esse momento acontece quando defende uma pessoa culpada ou culpa uma pessoa inocente, sabedor de que está ganhando seu dinheiro de maneira desonesta, não sendo digno de receber sua “gratificação”.
O advogado ganha a causa, e o que acontece? O homem ignorante afrouxa a gravata e pensa no que fez; uma atrocidade. Acabou com alguém que não fez absolutamente nada.
Todos pensam, raciocinam, e é claro a culpa sempre vem e ataca logo a alma, mas não a alma das pessoas vitimadas, mas daquele que fez o que fez, sem usar o coração, fazendo de si um objeto do mau, contra inocentes, defendendo Demônios dentro de si.

20 setembro 2006

Forjado na batalha!


"Origens", o refrão desta música conhecida por todos nós gaúchos, de autoria de Nico Fagundes, reflete um sentimento que renasce no coração de todo gaúcho e gaúcha no 20 de Setembro.

Eu sei que não vou morrer
Por que de mim vai ficar
O mundo que eu construí
O meu Rio Grande o meu lar
Campeando as próprias origens
Qualquer guri vai achar.

Cada um de nós encontra nas comemorações do 20 de Setembro, um modo diferente de reverenciar nossos valores, virtudes e a força deste povo.
Nos rincões do Rio Grande do Sul, ou em todos aqueles espalhados por este Brasil e pelo Mundo, cada um de nós trata de difundir a História Farroupilha.
Um Estado que jamais se deixará dominar e que vai lutar e defender com sua vida a liberdade de cada brasileiro deste país.

15 setembro 2006

TRAMAS

De Clara Forell


Alguns
fecundam delírios
em âmagos estéreis,
cirzem mitos,
arquitetam alicerces


que caem.


Outros
envenenam teias,
profanam corpos,
constroem tendas


e desaparecem.


Muitos,
e existem tantos,
consolidam laços
e como lareiras acesas


permanecem.

Linhas e entrelinhas, Clara Forell, 2003

07 setembro 2006

O preço da dignidade ou "Você dorme bem á noite"?

A Dignidade é por definição: Autoridade moral; honestidade, honra, respeitabilidade, decência, decoro, respeito a si mesmo; amor-próprio, brio, pudonor.
E digo isso num momento de profunda indignação e perplexidade.
Por que alguém se subestima, se auto-atribui um preço, um valor, um significado?
Embora se encontre na literatura clássica, mas principalmente na policial, os motivos mais torpes, vis, e horrorosos dos quais uma pessoa se utiliza para subtrair de outros seus recursos e bens mais caros, é de longe um modo rasteiro de se auto-locupletar ilicitamente do patrimônio de outrem.
Eu poderia aqui neste espaço, discorrer sobre o que a ciência jurídica nos traz sobre o tema, contudo, meu enfoque aqui é estritamente moral.
Nos meios empresariais, trata-se de imperdoável, o ato de todo aquele que como a exemplo da escória do serviço público, subtrai da empresa recursos que atingem a todas as partes interessadas.
Inicialmente, e não poderia ser diferente, acreditamos em todos, até que estes nos provem o contrário, seja através de suas ações ou de seu comportamento.
É comum no meio, indicarmos profissionais para que ocupem cargos de elevada importância e responsabilidade no intuito de ajudar tanto uma parte quanto a outra, há então neste caso, uma troca.
Quando se rompem esses elos do compromisso, das garantias, da confiança mútua, do respeito e da honorabilidade, então já não resta mais nada, tudo se perde; tudo sucumbe.
É triste.
Pra ser curto e grosso: “- Não indico mais ninguém !”, e tenho dito. Nem alunos, nem colegas, nem amigos, nem o papa!
Um abraço a todos os homens e mulheres de bem.

Saia justa na TV digital

O padrão da TV digital escolhido para o País está sendo contestado na justiça. O Ministério Público Federal ajuizou ação civil pública na 20ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte, argumentando que houve violações à Constituição e outras leis. Os procuradores sustentam que o governo optou pelo modelo que exigirá a compra de decodificador mais caro, para transformar o sinal digital em analógico, penalizando o consumidor. A Procuradoria da República em Minas explica que o decreto presidencial tinha o dever de fundamentar porque seria vantajosa a escolha do modelo japonês. Cabe ao Ministério das Comunicações sair dessa saia justa.
Se você quiser saber tudo sobre essa jornada sem volta da implantação da TV Digital no Brasil é melhor se informar aqui => http://www.teleco.com.br/tvdigital.asp .
De resto, Oremos !
Um abraço.